O lance 1...e6 é a terceira resposta mais popular contra 1.e4, ficando atrás de 1...e5 e 1...c5(Siciliana). Na verdade invariavelmente a grande maioria joga 2.d4 d5, levando o inicio da análise dessa abertura a partir dessa posição. Serão ignoradas outras possibilidades de segundo lance nesse estudo.
A Defesa Francesa
tem características únicas, tanto táticas quanto posicionais. Uma das mais
marcantes é a longa persistência da estrutura central de peões em suas
variantes principais. Essa mesma estrutura é a grande responsável pela maior
desvantagem da defesa francesa, que é o bloqueio do bispo negro de casas
brancas, cuja ativação dependerá todo o sucesso das negras.
A Defesa Francesa faz parte da escola hipermoderna do Xadrez. A base estratégica é desafiar imediatamente o peão das brancas em e4, obrigando a se desalojar de sua posição, seja por uma troca ou pelo seu avanço precoce, para e5. Uma terceira opção possível para as brancas, um gambito, não possui solução concreta satisfatória. Resta então como última opção a defesa do peão por meio do Cavalo em c.
Assim formam-se 3 grupos de linhas. O avanço imediato do peão, a troca dos peões e, a opção mais popular, a defesa do peão de e4 pelo Cavalo. Nessa última opção duas variantes surgem de acordo com o posicionamento do Cavalo: A variante Clássica com o Cavalo em c3 e a Variante Tarrasch, com o Cavalo em d2.